Foi detetada, na tarde de ontem, 7 de junho, uma embarcação de alta velocidade, á deriva, a 35 milhas náuticas, aproximadamente 65 quilómetros, a sul de Faro, sem tripulantes e sem carga.
Na sequência de um alerta de um navio mercante a informar que tinha detetado uma embarcação à deriva em alto mar, numa zona de tráfego intenso de navegação mercante, a Marinha Portuguesa, em conjunto com a Autoridade Marítima Nacional, realizou buscas pela embarcação, através de dois navios e de vários meios do Comando-local da Polícia Marítima de Faro.
A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional (AMN), rebocaram a referida embarcação de alta velocidade por constituir um perigo para a navegação, existindo a confirmação de que a mesma se trata de uma lancha ligada ao tráfico de estupefacientes.
Após terem sido realizadas buscas na lancha, ficou confirmado, que não existiam tripulantes nem carga a bordo.
SOBRE A MARINHA – TRADIÇÕES
As diversas marinhas de guerra seguem um grande número de tradições, algumas comuns a todas elas, outras mais específicas.
A tradição mais básica é a de que uma embarcação de guerra, sob comando de um oficial, é referida sempre como “navio” e nunca como “barco”. Quase todos os navios de guerra são baptizados como um nome próprio, sendo comum o uso de nomes de personalidades nacionais, de marinheiros ilustres, de temas marinhos ou de antigos navios históricos. Os nomes dos navios de algumas marinhas de guerra incluem um prefixo que identifica o navio como lhe pertencendo. Alguns dos prefixos mais antigos, ainda em uso, são o HMS da Royal Navy britânica, significando Her Majesty’s Ship (Navio de Sua Majestade) – igualmente usado pela Marinha Sueca onde significa Hennes Majestäts Skepp -, o USS da Marinha dos EUA, significando United States Ship (Navio dos Estados Unidos) , o NRP da Marinha Portuguesa, significando “Navio da República Portuguesa”
Uma tradição comum a quase todas as marinhas é o uniforme naval, que é muito semelhante em quase todas elas, apesar das diferenças nacionais. O uniforme de gala de quase todas as marinhas baseia-se no uniforme introduzido pela Royal Navy, em meados do século XIX. Normalmente existe um uniforme azul – usado na estação fria – e um uniforme branco – usado na estação quente. É também tradicional, usar uma mistura dos uniformes azul e branco, nas estações intermédias.
Outra tradição em vigor em diversas marinhas é a do sino de bordo. Antigamente, este sino servia para marcar a passagem do tempo a bordo. Era também utilizado para emitir sinais de aviso de nevoeiro, sinais de alarme e em cerimónias. Atualmente o sino é mantido em muitos navios de guerra para efeitos meramente cerimoniais, sendo dado muito cuidado ao seu polimento.
Quando alguma personalidade importante entra a bordo de um navio de guerra, a mesma é saudada por um apito. O apito era, originalmente, usado para a transmissão de ordens a bordo, que não poderiam ser ouvidas se transmitidas oralmente.
Um navio de guerra costuma prestar saudações através de salvas de artilharia. O número de salvas disparadas indica a importância da personalidade que é saudada.
ARTIGOS RELACIONADOS
Marinha Portuguesa em operação conjunta faz apreensão de embarcações a Sul de Portugal
Marinha apreende embarcação com mais de duas toneladas de droga a Sul de Portugal