Do Convento de Santa Iria à Praça da República passando pelo Mouchão, as ruas de Tomar foram ocupadas por estátuas vivas, naquela que foi a quinta edição do Festival Estátuas Vivas de Tomar.
A viagem pelas lendas e tradições teve inicio na noite da passada sexta-feira, dia 15 de setembro, com “Estátuas Vivas – Arte na Rua”. Foram 16 os artistas, de diversas nacionalidades, que em performances de tema livre apresentaram os seus melhores trabalhos.
“Lendas e Tradições de Portugal” foi o mote escolhido para sábado e domingo. As 14 narrativas apresentadas, “contadas” por 24 Estátuas Vivas, inspiraram-se nas lendas e tradições do imaginário popular desde a Romanização ao século XIX. Entre as 14 narrativas, estiveram nas ruas a lenda de Santa Iria, da Moura Salúquia, do túnel dos Templários, de Nossa Senhora da Nazaré, entre tantas outras.
Na ilha do Mouchão, viajou-se pelos tempos da Reconquista com as lendas de Mouras Encantadas e Cavaleiros Templários a ganharem vida. Além das Estátuas Vivas, havia acampamentos Árabes e Templários, guerreiros e dançarinas, dromedários e falcões.
A Praça da República serviu de palco a um espetáculo de teatro-circo onde reinou o improviso com o saltimbanco, herdeiro do bobo medieval.
Dado os elevados custos envolvidos, o Festival esteve suspenso desde 2014, regressando este ano graças ao recurso a fundos comunitários do programa Portugal 2020.
