Ministério da Cultura e Google aliam-se dando visibilidade mundial, às coleções dos museus e monumentos nacionais.

Foi assinado ontem, dia 9 de novembro, no Palácio Nacional da Ajuda, o protocolo que "vai posicionar as coleções [artísticas e patrimoniais] nacionais numa plataforma online que, metaforicamente falando, constitui o maior museu a céu aberto da História da Humanidade", segundo as palavras de David Santos, subdiretor-geral do Património.

Ministério da Cultura e Google aliam-se dando visibilidade mundial, às coleções dos museus e monumentos nacionais.

Nesta primeira fase a parceria com a Google abrange os acervos de 7 museus nacionais (Arqueologia, Arte Antiga, Arte Contemporânea/Chiado, Traje, Teatro e Dança, Azulejo e Coches). Até ao final de 2018 alargar-se-á ao conjunto dos museus, monumentos e palácios sob alçada da DGPC – Direção Geral do Património Cultural.

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que presidia à sessão fez questão de referir que “esta parceria vai contribuir para uma maior qualidade e atratividade das imagens que são divulgadas e disponibilizadas ao público, evitando a reprodução sucessiva de conteúdos de má qualidade que transmitem uma imagem menos boa das instituições e do nosso património, estimulando assim o desejo de o conhecer e o visitar”.”Estamos assim num momento de ‘abertura ao mundo’, e a um mundo e a um público de milhões, que será chamado e atraído a conhecer todos estes bens culturais, agora acessíveis na rede”, finalizou Castro Mendes.

O Google Cultural Institute assegurará o uso das tecnologias mais avançadas para digitalização de conteúdos em ultra resolução (gigapixeis), a visualização virtual de interiores e a captura de imagens panorâmicas. Estes recursos, que corporizam novas formas de fruição artística e de acesso ao conhecimento, posicionam Portugal na vanguarda da conquista de audiências globais em ambiente digital, segundo se pode ler na página da DGPC.10