LIVROS DOS 600 ANOS DESPERTAM INTERESSE NA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA

A apresentação dos livros dos 600 Anos, na 89ª Feira do Livro de Lisboa, que decorreu, no passado sábado, no auditório do certame, suscitou particular interesse, sobretudo, entre os madeirenses residentes na área metropolitana da capital portuguesa, nomeadamente entre o grupo "Tertúlia Madeirense", que se reúne, mensalmente, na Ordem dos Engenheiros, com convidados para debater temas actuais e pertinentes.

89ª Feira do Livro de Lisboa
LIVROS DOS 600 ANOS DESPERTAM INTERESSE NA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA - ®DR

 

Deste modo, com a presença do Presidente da Comissão Executiva das Comemorações dos  600 Anos, Guilherme Silva, da Diretora Regional das Cultura, Teresa Brasão, e do Coordenador do Serviço de Publicações, Marcelino Castro, foram apresentados as diversas publicações inseridas no âmbito das comemorações dos 600 Anos e da responsabilidade dos Serviços da Direcção Regional de Cultura.

Refira-se que, na Feira do Livro de Lisboa, desde 2011, que a participação da Direcção Regional de Cultura tem realizado apresentações do acervo livreiro regional com o objectivo de  disponibilizar diretamente aos muitos interessados, estudiosos e madeirenses residentes na área metropolitana de Lisboa o acesso às publicações editadas pela DRC, fomentando desta forma, o estudo, o conhecimento e a ligação ao arquipélago.

Na edição deste ano da Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII, que termina a 16 de Junho, no stand da DRC estão disponíveis obras de todas as chancelas editoriais, em concreto, Coleções Serviço de Publicações, Coleções Museus e Património, Coleções Arquivo e Biblioteca Regional da Madeira, bem como as Coleções Centro de Estudos de História do Atlântico.

 

Títulos dos 600 Anos apresentados em Lisboa:

  1. O Volume I do importantíssimo ‘Atlas Linguístico Etnográfico da Madeira e do Porto Santo’, volume I, inteiramente dedicado ao estudo da Criação de Gado, obra iniciada pelo pai da Linguística Portuguesa, Lindley Cintra, que dirigiu ainda o primeiro esboço e até os primeiros inquéritos, e onde se estuda, pela direção de João Saramago, da Universidade de Lisboa, com a ajuda de duas linguistas da UMa, a especificidade dos falares madeirenses; 1.1. a publicação veio acompanhada de uma outra publicação anexada, intitulada ‘Introdução ao Atlas Linguístico Etnográfico da Madeira e do Porto Santo‘, importante para se conhecer a totalidade e a grandeza e importância deste projecto;
  2. A reimpressão do volume ‘Fomento da Fruticultura na Madeira‘, de J. Vieira Natividade, importante trabalho que valoriza a produção local e que amplifica a imagem da agricultura madeirense, elencando oportunidades agro-económicas e turísticas; Vieira Natividade foi, a par de Orlando Ribeiro, uma das pessoas que mais compreendeu a nossa paisagem e a nossa agricultura, fazendo justiça ao trabalho do nosso  agricultor;
  3. A publicação ‘Cadernos de Campo – Museu Etnográfico da Madeira: A Arte de Embutir‘, importante contributo para o conhecimento deste artesanato que foi popular nas ilhas e em especial da sua permanência dinâmica como forma apurada de arte, ao longo do tempo, e que despertou grande curiosidade junto de todos os que nos visitaram;
  4. O Catálogo de Fotografia: ‘O Porto Santo nas Fotografias do P.e Eduardo Nunes Pereira‘, importante acervo imagístico que faz ampla divulgação da vida e do ambiente da ilha de Porto Santo no século XX;
  5. Os primeiros três volumes das “Memórias Fotográficas” (ainda a lançar e em língua portuguesa e em língua inglesa), edição de divulgação dos acervos fotográficos do Museu Photographia Vicentes, versões em língua portuguesa e em língua inglesa, nomeadamente: 6.1) do N.º 1 – ‘Fotografias da Madeira de Alexander Lamont Henderson (1906)‘; 6.2) do N.º 2 – ‘Fotografias de João Anacleto Rodrigues (entre 1891 e 1943)’; e 6.3) do N.º 3 – ‘Fotografias de Aloísio César de Bettencourt (entre 1872 e 1910)‘.
  6. O volume ‘Uma Estátua do Infante D. Henrique para o Porto Santo‘, sobre a réplica do Infante de Francisco Fran­co, que resultou de encomenda para os pavilhões por­tugueses na Exposição Colonial Internacional de Paris, em 1931, réplica que foi realizada a partir da versão em gesso patinado, tirada do modelo original em 1934, que se encontra no Museu Militar de Lisboa, e com que efectivamente enri­quecemos o nosso património escultórico com este emble­mático trabalho do grande escultor madeirense.
  7. Os números 62 e 63 da Revista ‘Islenha’.
  8. O Memorial João David Pintor Correia (1939 -2008)