Festival ART&TUR leva a Torres Vedras os melhores filmes de turismo que se produzem no mundo

O Turismo Centro de Portugal, a Câmara Municipal de Torres Vedras e o Centro Portugal Film Commission apresentaram hoje, em conferência de imprensa, os principais destaques da edição de 2019 do ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, que se vai realizar de 22 a 25 de outubro, em Torres Vedras.

Turismo do Centro
Festival ART&TUR leva a Torres Vedras os melhores filmes de turismo - ®DR

 

Já na sua 12.ª edição, o Festival ART&TUR é um evento ímpar no panorama nacional e internacional dos festivais de cinema, com um prestígio e notoriedade que crescem de ano para ano.

A concurso estarão filmes de turismo provenientes de todo o mundo. Trata-se assim de um grande evento de promoção turística audiovisual, que tem como missão apoiar o marketing de destinos e de produtos turísticos. Devido à sua integração no Comité Internacional dos Festivais de Cinema de Turismo (CIFFT), o ART&TUR é uma das 17 etapas do circuito internacional de festivais em que se decide, anualmente, os dez melhores filmes de turismo do mundo.

A conferência de imprensa, que teve lugar no Chafariz dos Canos, em Torres Vedras, contou com a presença de Pedro Machado (Presidente do Turismo Centro de Portugal), Carlos Bernardes (Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras), Francisco Dias (Diretor do Festival ART&TUR) e Mariana Castelo Branco (presidente do júri do festival).

Carlos Bernardes sublinhou, na ocasião, “a relação estreita que vai ser criada entre o festival ART&TUR e o concelho de Torres Vedras“. “Uma relação que começa pelo local desta conferência de imprensa, um chafariz medieval que é um belo monumento do século XIV, e que prossegue na ligação do festival ao surf e a Kazuo Dan“, disse. “É importante fazermos dos nossos territórios destinos turísticos de excelência e este festival é particularmente atrativo nesse sentido. Torres Vedras tem-se destacado por receber eventos diversificados e este é mais um exemplo“, acrescentou.

O Centro de Portugal tem como desafio a consolidação do crescimento da região, através da diferenciação e singularidade dos diferentes destinos turísticos das sub-regiões“, disse, por sua vez, Pedro Machado. “Hoje há na região uma identidade associada a novos produtos turísticos que se tornam cada vez mais atrativos, chegando a mercados internacionais que não eram habituais. O ART&TUR é um exemplo paradigmático, pela projeção internacional que consegue atingir“, frisou. “Faz todo o sentido que este festival seja este ano em Torres Vedras, um território em crescimento a vários níveis, com eventos e produtos diversificados. Vai ser um ART&TUR de referência“, disse ainda.

Francisco Dias destacou  o elevado número de filmes a concurso, 331, sendo que mais de metade dos concorrentes vão estar presentes no festival. “Todo o dinheiro investido no festival tem retorno na economia local, tanto a nível de hotelaria como na restauração“, recordou. “Estou muito esperançado num festival muito positivo. Em Torres Vedras respira-se criatividade. É uma cidade onde as coisas acontecem“, elogiou.

Duas secções competitivas
O Festival ART&TUR vai exibir filmes que concorrem a duas secções competitivas: a TourFilm, que integra produções audiovisuais de promoção turística, e a DOC, com documentários e programas de televisão.

Este ano, foram submetidos filmes de 52 países, de todos os continentes. No total, são 331 filmes a concurso: 219 filmes submetidos à competição internacional e 112 filmes submetidos à competição nacional.

O júri do Festival ART&TUR tem um carácter verdadeiramente global, já que inclui reputados peritos de 15 países e de 4 continentes.

Os filmes serão exibidos em vários espaços da cidade de Torres Vedras e da praia de Santa Cruz. A entrada é gratuita, mediante inscrição no website do Festival (disponível durante o evento).

Uma grande novidade é o prémio Escolha do Público / People’s Choice Award, que se estreia na edição deste ano e em que o Festival ART&TUR oferece ao público a oportunidade de decidir prémios. Para este efeito, foi criado um sistema de votação pública, disponível no website do Festival, que permitirá ao público votar nos seus filmes favoritos. A votação está dividida em três categorias: Melhor Filme de Turismo – Competição Internacional; Melhor Filme de Turismo – Competição Nacional; e Melhor Documentário. Os filmes mais votados em cada categoria serão galardoados com o prémio Escolha do Público/People’s Choice Award.

Mais novidades no programa
O programa (que pode ser consultado aqui) da 12.ª edição do ART&TUR apresenta muitas novidades em relação aos anteriores, nomeadamente fora das secções competitivas. O festival assume-se assim um evento global, que alarga as suas fronteiras e que extravasa os limites de um festival de cinema.

Entre as novidades, destaca-se a realização da Conferência Internacional “Marketing Turístico e Gestão de Marcas de Destino“, que vai decorrer durante três dias, em paralelo com a exibição dos filmes a concurso. Organizada numa parceria com o CITUR – Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo, apresenta sessões com oradores convidados. “Projetos inovadores e redes de cooperação no audiovisual e na promoção turística”, “O Cinema e o Turismo – dois universos que se cruzam nos mesmos territórios”, “A perceção de marcas de destino turístico – da imagem à lealdade” ou “Estratégias de promoção de marcas de destino” são alguns dos temas estruturantes da conferência.

Além disso, e porque o festival acontece na região Oeste, haverá uma secção específica para exibição dos Melhores Filmes de Surf ART&TUR 2019, logo no primeiro dia. Esta exibição servirá para homenagear personalidades que contribuíram de modo singular para a promoção internacional do surf da região Oeste: Garrett McNamara, António José Correia e Sérgio Cosme.

Nesta 12.ª edição do Festival ART&TUR será ainda feita uma sessão de homenagem a Kazuo Dan, com a presença de elementos da embaixada do Japão e de convidados japoneses, em que se incluem cineastas. Kazuo Dan foi um romancista e poeta japonês que escolheu Santa Cruz, em Torres Vedras, para viver, na década de 70 do século XX.