Salão Preto e Prata encheu para ouvir “Os monólogos da vagina”

Com alguma dose de humor e de irreverência, os textos escritos pala ativista norte-americana Eve Ensler sobre a experiência feminina, foram os grandes protagonistas de um serão repleto de confissões e afirmações surpreendentes.

Este é um espetáculo que compila vários pequenos monólogos sobre temas e problemas associados à mulher: do sexo à imagem corporal, da menstruação à violação, da prostituição à masturbação, da mutilação genital feminina ao orgasmo, do amor aos vários nomes que usamos para denominar a vagina, é o órgão sexual feminino que está em destaque e é visto em toda a peça como uma ferramenta de capacitação das mulheres.

Os Monólogos da Vagina são profundamente feministas e, embora vivam do tom de comédia, abordam assuntos sérios, como prostituição, imagem corporal, amor, traição, violação, menstruação, mutilação genital feminina, masturbação ou orgasmo.

Estes monólogos, anualmente renovados pela própria autora, em função de temas da atualidade, do sofrimento das mulheres no Afeganistão, sob o domínio dos talibãs, em 2003, às questões de género e transexualidade, em 2004, foi agora encenado por Paulo Sousa e Costa, que convidou este novo trio de atrizes a fazer suas, as palavras de Eve Ensler.