O Segundo dia de Web Summit marcado pelo Teqball e os verdadeiros robots

No segundo dia de Web Summit ficámos a saber que os os robots são bons e vão fazer coisas boas. Por seu turno, Ronaldinho Gaúcho subiu ao palco principal para falar do Teqball, como embaixador.

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O Segundo dia de Web Summit marcado pelo Teqball e os verdadeiros robots © Cristina Pechirra

O Centre Stage, palco principal do evento, recebeu o ex jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho que foi falar, como embaixador, de Teqball. O desporto que mistura futebol com ténis de mesa, disputado numa mesa curva e com uma bola semelhante a uma bola de futebol. Este desporto foi criado em 2014 e em Portugal saltou para a ribalta, quando, em conferência de imprensa, Bruno Lage, treinador do Benfica, após o jogo que opôs o Benfica ao Vitória de Setúbal e no qual João Félix marcou um golo, referiu “Marcou o golo e foi oferecer ao irmão, marca três golos na Liga Europa e no outro dia está a jogar Teqball com os iniciados e juvenis”.

No outro grande tema do dia, Kaigham Gabriel, da Draper, sublinhou que “para aquilo que fazem, não interessa nada como os robots são” e isto porque dificilmente vão ter uma forma humana. Igualmente, será difícil escravizarem-nos uma vez que são produto dos humanos.

“Os robots vão fazer ‘o verdadeiro trabalho’, vão oferecer-nos novas capacidades, capacidades adicionais que até já estão aqui”. Kaigham Gabriel referia-se aos robots que já estão no nosso mundo real tal como os que operam em veículos autónomos.

Sob o ponto de vista técnico, é necessário ensinar as máquinas a desconstruírem a complexidade de uma situação uma vez que, nós humanos, “sentimos o mundo, percebemos, planeamos e agimos. Isto é algo que qualquer robot que funcione no mundo real terá de fazer, seja um veículo autónomo ou um reator de células sanguíneas”.

Um outro aspeto a considerar será o económico. “Lá porque conseguimos fazer, não quer dizer que o iremos fazer. Por exemplo, acho que nunca iremos ter humanoides a conduzir táxis. Não porque não os conseguiríamos desenvolver, mas porque seria sempre mais caro do que integrar tais capacidades num veículo”, referiu Kaigham Gabriel.