“Mulher, a quantos obrigas”: exposição de pintura e desenho em Monsaraz

“Mulher, a quantos obrigas”, de Margarida Brazão, está patente até 16 de agosto na Igreja de Santiago – Galeria de Arte, em Monsaraz

Mulher a quantos obrigas Monsaraz
“Mulher, a quantos obrigas”: exposição de pintura e desenho em Monsaraz - ®DR

A Igreja de Santiago – Galeria de Arte na vila medieval de Monsaraz recebe até ao dia 16 de agosto a exposição “Mulher, a quanto obrigas”, de Margarida Brazão. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz está integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e pode ser apreciada diariamente das 9h30 às 12h30 e entre as 14h e as 18h.

Margarida Brazão desenvolve trabalhos de pintura e desenho que têm em comum uma estética mística e surrealista. Através de técnicas de pintura em acrílico e desenho a lápis de cor sobre tela, cartão e papel, a artista inspira-se em temas da sexualidade feminina e da psicologia.

“Mulher, a quanto obrigas” está patente, em Monsaraz, desde 13 de junho e junta uma coleção de obras inspiradas na figura feminina e na parte subconsciente da psique. Margarida Brazão refere que “cada obra é um manifesto de conexão entre o óbvio e o misterioso, do comportamento consciente aos desejos do subconsciente. Enquanto seres humanos, a ponte entre esses dois mundos é uma ligação que tentamos atravessar e que enquanto mulheres atravessamos com cada vez mais confiança e abertura”. 

A artista acrescenta que “expectativas e papéis de género estão em constante mudança e torna-se crescentemente importante compreender quanto de “ser mulher” é inato e quanto é resposta condicionada. A exposição explora estas questões com recurso a arquétipos e símbolos da figura feminina, o que confere às obras um tom de misticismo e fantasia”.

 

Sobre Igreja de Santiago

De fundação remota e data desconhecida sabe-se, segundo os documentos existentes, que esta igreja já existia na segunda metade do século XIII. Primitiva benesse de Ordem de Santiago da Espada e, mais tarde, integrada na Ordem de Cristo, a igreja original desapareceu por completo, com exceção da moldura de uma obra gótica. A traça atual pertence ao reinado de D. José I, que encetou obras de reparação após os estragos provocados pelo terramoto de 1755. Na década de 80 do século XX, a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz procede ao restauro desta igreja, que se situa na falda ocidental da vila e contígua às casas que pertenceram a D. Durando Pais no período medieval. Presentemente, este monumento acolhe exposições de arte.

 

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Fonte: CMRM