Bolo-rei e vinho Alvarinho: Há alianças perfeitas e verdadeiramente tentadoras!

E se a um bolo-rei de massa tradicional juntar as sensações do vinho Alvarinho, numa fusão perfeita de cor, aroma e sabor?

Bolo-rei e vinho Alvarinho
Bolo-rei e vinho Alvarinho: Há alianças perfeitas e verdadeiramente tentadoras! - ®DR

Imagine como seria fantástico juntar ao mais delicioso bolo-rei todas as sensações do vinho Alvarinho, numa fusão perfeita de cor, aroma e sabor? Este ano vai ser possível! O chef pasteleiro, Francisco Gomes, e a equipa d’A Colonial, escolheram o melhor dos Alvarinhos, Muros de Melgaço, e deitaram “mãos à massa” e à criatividade. O resultado é o Bolo-rei de Alvarinho, edição limitada, que já está disponível na reconhecida confeitaria A Colonial, em Barcelos, e no Club del Gourmet El Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, a 16 euros o quilo, sendo possível fazer entregas mediante consulta e encomenda prévia.

O Bolo-rei de Alvarinho é feito com a massa tradicional, sendo acrescentada a amêndoa, a parte de cima leva um crumble e a decoração que o assina: um cacho de uvas feito de pasta cigarrete. O recheio central é uma verdadeira explosão de aromas e sabores, já que tem uma geleia de Alvarinho, obtida a partir do vinho Muros de Melgaço, envolvida por uma mousse de chocolate branco Ivoire, da Valrhona, “uma das marcas mais caras do mundo”, explica António Barbosa, chef pasteleiro d’A Colonial e braço direito de Francisco. Foi um processo desafiante que, confessam “superou as expectativas”. Esta foi a primeira vez que uma casta portuguesa, rainha no norte e embaixadora no mundo, foi usada, e isso enche toda a equipa de orgulho.

O bolo-rei não pode faltar nas mesas portuguesas. E o mais inovador e criativo de todos vem, desde há quinze anos, da pastelaria A Colonial, que inventa um bolo-rei sempre diferente a cada ano e sempre com diferentes sabores, o primeiro foi de rosas, também já houve de laranja e chocolate, de cenoura, de abóbora e nozes, de dióspiro, de caramelo salgado, entre outros. Certo é que cada nova e limitada edição, é sempre aguardada com entusiasmo, gerando as inevitáveis filas, de tão desejado.

Anselmo Mendes, dispensa apresentações no mundo do vinho, com 32 vindimas, é considerado “Senhor Alvarinho”, e aceitou de imediato o desafio, mas confessa que sem grandes expectativas, pois não julgou “ser possível uma tão nobre e distinta transformação” do seu vinho. “Quando provei senti acidez, frescura, citrinos, flor de laranjeira, notas de lúcia-lima, gengibre… é absolutamente arrebatador”, confessa o produtor e enólogo.

Na confeção do Bolo-Rei de Alvarinho foi usado o Muros de Melgaço 2018, DOC Vinho Verde, 100% Alvarinho, que fermenta e estagia em barricas de carvalho francês durante seis meses, resultando em complexidade e excelência, fruto de mais de 25 anos de estudo no alcance da perfeição, sendo uma referência em Portugal pela elegância, classe e consistência, destacando-se também pelas notas citrinas, as nuances de especiarias e uma frescura vibrante. Este vinho já foi premiado com “Excelência” pela crítica especializada e já recebeu 92 pontos (em 100) de Robert Parker, Wine Advocate. Tem um preço recomendado de 14 euros.

Francisco Gomes dedica a sua vida à pastelaria de autor e confessa-se um pouco “louco” e um “visionário”. Imagina a pastelaria como coleções, inspiradas nos sabores da época, seguindo as tendências, mas mantendo sempre a sua assinatura. Aliás, foi este chef que introduziu os deliciosos Macarons e os Éclairs de vários sabores nos hábitos dos portugueses, tendo sempre contribuído para impulsionar a qualidade da pastelaria no nosso país. E recomenda: “ao visitar A Colonial, não deixe de experimentar o Abeto, um pinheiro de chocolate e frutos secos, perfeito para este Natal, ou deliciar-se com um brownie com merengue de framboesa e mousse de limão (Azélia), por exemplo, e já agora, passe pela Padaria A Colonial, que fica mesmo na rua ao lado”.

 

aNOTÍCIA.pt