
O Sporting confirmou o seu domínio avassalador sobre o Benfica ao golear o rival por 5-1 no Jogo 3 da final do playoff da Liga Placard de Futsal, disputado este domingo no Pavilhão João Rocha. Com esta vitória categórica, os leões colocam-se em vantagem na eliminatória e podem sagrar-se pentacampeões nacionais já na próxima quarta-feira.
O Pavilhão João Rocha, foi hoje palco do dérbi de futsal, pela final do playoff da Liga Placard, com o Sporting e o Benfica a defrontarem-se no Jogo 3. E o que se viu na primeira parte foi um domínio avassalador da equipa leonina, que entrou em campo a todo o gás e construiu uma vantagem confortável, deixando o Benfica em sérias dificuldades.
O jogo começou de forma fulminante para o Sporting. A apenas 28’ de jogo, Merlim inaugurou o marcador, para delírio dos adeptos leoninos e desespero do guardião encarnado, André Correia. A vantagem foi ampliada pouco depois, com Wesley a fazer o 2-0 no segundo remate dos leões, num lance em que André Correia ficou mal na fotografia.
O Benfica demonstrava enormes dificuldades em manter a posse de bola, e o Sporting impunha-se em todos os momentos do jogo. Para agravar a situação do Benfica, o Sporting chegou ao 3-0 num lance de bola parada. A inércia total dos marcadores encarnados permitiu a Taynan aparecer solto na área, na sequência de um pontapé de canto, e finalizar com força e eficácia. O resultado começava a ganhar contornos muito complicados para os encarnados.
O Benfica ainda tentou quebrar o ritmo leonino ao pedir o Suporte de Vídeo para analisar um possível penálti a seu favor, após uma jogada entre Higor e Tomás Paçó. Contudo, a decisão do árbitro foi clara: “Após revisão, o jogador do Sporting rasteira o jogador do Benfica fora da área de grande penalidade. Decisão final, livre direto e cartão amarelo”.
Apesar de procurar ter mais posse de bola, o Benfica continuava sem encontrar a fórmula para desmontar um Sporting tranquilo e a realizar uma excelente primeira parte. As águias apresentavam uma reação tímida e sem a agressividade necessária para inverter o rumo dos acontecimentos.
O Sporting continuou a ameaçar, com André Correia a ser forçado a uma grande defesa para desviar um remate perigoso de Merlim, evitando o quarto golo leonino. O Benfica, por sua vez, só nos minutos finais da primeira parte começou a dar sinais de perigo, com uma boa combinação entre Higor de Souza e Lúcio Rocha, cujo remate passou ligeiramente ao lado da baliza de Bernardo Paçó.
Um novo pedido de Suporte de Vídeo, desta vez por parte do Sporting, confirmou uma falta de Lúcio Rocha sobre Rúben Freire, resultando em “pontapé de falta e cartão amarelo para o jogador do Benfica”.
Ao intervalo, o resultado de 3-0 é mais do que justo. O Sporting entrou a todo o gás, e precisou de menos de dois minutos para chegar ao 2-0, enquanto que o Benfica nunca conseguiu realmente mostrar capacidade com bola, neste 3º jogo de Futsal. Entretanto e os leões aproveitaram para gerir e ampliar a vantagem, controlando a partida de forma exemplar.
A segunda parte do dérbi de futsal entre Sporting e Benfica começou com o mesmo ímpeto avassalador da equipa leonina. O Benfica continuava a demonstrar dificuldades em lidar com a intensidade e a eficácia do Sporting, que não demorou a ampliar a vantagem.
Aos 22’, Zicky Té aumentou o placard para o Sporting. Uma nova desconcentração da linha defensiva do Benfica permitiu ao pivô leonino surgir sem marcação na área, colocando a bola no fundo das redes sem dificuldades, num lance que espelhava a falta de organização defensiva dos encarnados.
Um minuto depois, uma asneira do guarda-redes André Correia, resultou no corte do jogador leonino e num remate de Merlim para uma baliza deserta. O golo parecia certo, e o 5-0 estava no ar.
No entanto, o Benfica acionou o Suporte de Vídeo, alegando mão de Diogo Santos antes do golo. Após revisão, o árbitro deu razão aos encarnados: “Após revisão, existe infração antes do golo. O jogador n.º 7 do Sporting joga a bola com a mão. Decisão: anular o golo e assinar pontapé de livre para o Benfica”. O golo de Alex Merlim, que teria feito o 5-0, foi anulado, dando um pequeno fôlego ao Benfica.
Apesar do golo anulado, o Sporting não demorou a repor a sua superioridade no marcador. Aos 25’, Sokolov cortou a bola e deixou-a para Merlim na esquerda. O internacional português puxou para o pé esquerdo e rematou cruzado, fazendo o tão esperado 5-0. Foi um bis de Alex Merlim, com um grande golo que evidenciou o seu excelente momento individual.
Um minuto depois, o Sporting esteve perto de ampliar ainda mais a vantagem. Tomás Paçó rematou ao poste após um canto na esquerda, num lance que podia ter resultado no sexto golo dos leões. O Benfica continuava sem conseguir aparecer no jogo, com uma exibição muito apagada da equipa orientada por Cassiano Klein.
Aos 31 minutos, o Sporting pediu mão na bola de Lúcio na área do Benfica, mas a equipa de arbitragem mandou seguir. Pouco depois, o Benfica tentou reagir com Arthur, que driblou para a direita e rematou, mas a bola embateu num defesa.
A partida ficou mais tensa quando o Benfica acionou o Suporte de Vídeo para analisar uma possível mão na bola de João Matos, após um remate de Arthur. A equipa de arbitragem analisou também uma entrada de Tomás Paçó, que já tinha um cartão amarelo. No entanto, a decisão final foi de manter a jogada: “Após revisão, não existe infração para cartão vermelho. O jogador do Sporting rasteira o jogador do Benfica de forma imprudente. Falta. Sem cartão”, justificou o árbitro.
Na sequência desta decisão, Raúl Moreira, responsável do Benfica, foi expulso por protestos, um momento que reflete a frustração da equipa encarnada.
Apesar do resultado desfavorável de 5-0 em casa do rival, os jogadores do Benfica não se podem queixar da falta de apoio. Os adeptos encarnados continuam a cantar pelo clube, respondendo ao apoio que os adeptos da casa também têm dado ao seu clube desde o início do encontro. As bancadas oferecem um verdadeiro espetáculo, demonstrando a paixão pelo futsal nacional, independentemente do resultado no campo.
Aos 35 minutos, André Correia tentou a sorte com um remate de trás do meio-campo, mas a bola acertou num defesa. Logo depois, o Benfica criou perigo com Silvestre Ferreira a recuperar a bola na área leonina e a rematar para uma grande defesa de Bernardo Paçó.
O Sporting respondeu prontamente, com Anton Sokolov a ser desmarcado na esquerda e a rematar fortíssimo, para uma grande intervenção de André Correia. Taynan também tentou a sua sorte com um remate de meio-campo, que foi à figura do guarda-redes encarnado. O Benfica, por sua vez, voltou a ameaçar com Arthur a responder a uma reposição lateral e a rematar rasteiro, para defesa atenta de Bernardo Paçó.
Finalmente, já no último minuto de jogo, o Benfica conseguiu o seu golo de honra. Chishkala reduziu a desvantagem para 5-1. Kutchy trabalhou da esquerda para o meio, rematou rasteiro, a bola desviou num adversário e Chishkala só teve de encostar para o fundo das redes.
O apito final no Pavilhão João Rocha confirmou a superioridade leonina. O Sporting dominou o encontro desde o primeiro minuto, demonstrando uma eficácia notável e uma defesa sólida, que anulou grande parte das intenções ofensivas do Benfica.
Com esta goleada por 5-1,frente ao Benfica, o Sporting coloca-se em posição privilegiada na final do playoff do campeonato de Futsal. Os leões têm agora a oportunidade de conquistar o pentacampeonato nacional já na próxima quarta-feira, consolidando ainda mais o seu estatuto no futsal português.