Base Aérea do Montijo abre ao público este domingo, no âmbito do 70.º Aniversário Força Aérea

No âmbito das comemorações do 70.º Aniversário da Força Aérea, a Base Aérea do Montijo abre, este domingo, as portas ao público

Base Aérea do Montijo abre ao público
Base Aérea do Montijo abre ao público este domingo, no âmbito do 70.º Aniversário Força Aérea - ®DR

A Base Aérea N.º 6, no Montijo, abre as portas ao público, este domingo, dia 5 de junho, entre as 10H00 e as 17H00.

Neste Dia de Base Aberta, integrado nas comemorações do 70.º Aniversário da Força Aérea, os visitantes vão poder assistir a demonstrações aéreas e da cinotécnica, e também conhecer as várias aeronaves que operam na unidade, como o C-130H, o C-295M, o EH-101 Merlin (da Força Aérea), e o Lynx (da Marinha).

A entrada é livre neste dia em que a Base Aérea do Montijo abre ao público.

Consulte o programa em: https://bit.ly/3xgUTm6.

Sobre a História da Base Aérea N.º 6:

Situada na Margem Sul do Rio Tejo, na característica península do Montijo, a Base Aérea N.º 6 (BA6) tem como vizinhos os concelhos de Montijo e de Alcochete do distrito de Setúbal.

As origens da BA6 estão associadas ao extraordinário crescimento da aviação na década de 30, com a criação da Escola da Aviação Naval do Bom Sucesso e, mais tarde, do Centro Aero-Naval do Montijo, um projeto do Comandante Sacadura Cabral, cujo brasão de armas tinha como lema Onde a Terra Acaba e o Mar Começa.

Desde o princípio de 1952, um pequeno destacamento comandado pelo Capitão-Tenente Tello Pacheco ocupava a Base Aero-Naval do Montijo, utilizando primeiro os FLEET e os GRUMMAN anfíbios e, mais tarde, os HELLDIVER e os HARVARD T-6.

A partir de 3 de março de 1953, com a publicação da Portaria N.º 14.281, o então denominado de Centro de Aviação Naval Sacadura Cabral passou oficialmente a designar-se por Base Aérea N.º 6.

Dotada de uma área de cerca de mil hectares de terra plana, ao longo da sua existência a BA6 tem dado um contributo considerável para o desenvolvimento da aviação militar em Portugal, tendo aquela Unidade operado variadas aeronaves, como o LOCKHEED PV2 HARPOON, vocacionado para a luta antissubmarina, e o P2V5 NEPTUNE, orientado para o Patrulhamento Marítimo e Busca e Salvamento. No decurso da sua vida operacional, para além das aeronaves referidas, contou no seu acervo com aviões de transporte DOUGLAS DC-6, helicópteros ALOUETTE III e SA-330 PUMA, caças FIAT G-91 e, mais recente, o avião CASA 212 AVIOCAR.

Atualmente, para o desempenho da sua missão, a BA6 conta com as frotas C-130 HERCULES para a execução de missões de Transporte; C-295M para efetuar missões de Transporte, Vigilância Marítima e Busca e Salvamento; FALCON 50 para o transporte aéreo especial (por exemplo de altas entidades ou de órgãos); e helicópteros EH-101 MERLIN para Transporte, Busca e Salvamento e Vigilância e Reconhecimento.

Nas instalações da BA6 funciona também o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA) que tem por missão ministrar cursos de sobrevivência e salvamento individual, incluindo em ambientes de natureza nuclear, radiológica, biológica ou química (NRBQ), bem como ainda no domínio do reconhecimento e inativação de engenhos explosivos.

Ainda uma referência à Esquadrilha de Helicópteros da Marinha que foi criada em 1992 e que opera helicópteros Westland Lynx MK95, recebendo apoio logístico da Unidade.

Sob o lema Força e Grandeza de Ânimo, a BA6 tem contribuído de forma decisiva para o cumprimento da missão da Força Aérea Portuguesa, levando bem alto o nome de Portugal, tendo-lhe já sido atribuída, em 1998, a condecoração da Ordem do Infante D. Henrique.

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