Cerca de seis mil operacionais apoiados por milhares de viaturas e dezenas meios aéreos combatem vários incêndios no norte e centro de Portugal.
Das várias vítimas a registar, estão três bombeiros que foram surpreendidos pelas chamas quando circulavam na sua viatura em Tábua.
Se uma fotografia vale por mil palavras, a galeria de imagens deste artigo é eloquente e bem demonstrativa do que se viveu em Albergaria, Angeja, Sever do Vouga, Ribeira de Fraguas, A1 km 244 e Vilarinho São Luís.
Espaços florestais, vilas e aldeias estão vestidas de negro. Veio-nos à memória os incêndios 2017 e o artigo “Mais “tempestades de fogo” como a registada em Pedrógão são expectáveis” que então publicamos. Infelizmente, em 2024, os incêndios incontroláveis voltaram a Portugal.
Esta terça-feira, segundo o IPMA, mais de uma centena de concelhos principalmente da região Norte e Centro mantêm-se em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente e baixo grau de humidade.
Em perigo máximo de incêndio são considerados mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.
De referir que face às previsões meteorológicas, o Governo alargou até às 23h59 de quinta-feira, dia 19, a situação de alerta.