CITROËN SEMILAGARTA “SCARABÉE D’OR” – PROJETO DE RECONSTRUÇÃO ENTRA NO MUSEU.


É um desafio bem ao gosto de André Citroën: reconstruir o “Scarabée d’Or” (“Escaravelho de Ouro”), o primeiro veículo da história a efetuar a travessia do Sahara, o que aconteceu em 1922. Até 15 de outubro, durante a “Festa da Ciência” que decorreu em Paris, este audacioso projeto confiado a estudantes esteve exposto no Museu das Artes & Ofícios, no que constituiu uma oportunidade única de partilha do sonho de um grupo de apaixonados, que há mais de um ano se empenhou nesta aventura pedagógica.

Mas eis que chega, agora, a vez do “Croissant d’Argent” (“Crescente de Prata”), outro modelo do tipo semilagarta da Citroën, que entra nesta mesma semana no museu virtual da Marca.

O exemplar original do “Scarabée d’Or” (“Escaravelho de Ouro”) esteve exposto no Museu das Artes & Ofícios de Paris, no âmbito da “Festa da Ciência”, que ali teve lugar. O veículo encontrou-se em lugar de destaque naquele espaço, sito na Igreja de Saint Martin, estando exposto junto ao Pêndulo de Foucault e por baixo do avião de Louis Blériot.

Os visitantes poderam contar com animações e diversas conferências e debates, propostas pelos estudantes do ENSAM (Escola Nacional Superior de Artes & Ofícios) e os membros da associação “Des Voitures & Des Hommes”, que estão na origem do projeto de reprodução deste veículo mítico. Os visitantes poderam imergir numa modelação digital do veículo e conhecer os bastidores desta aventura científica: a história do veículo, estudos científicos levados a cabo para encontrar a cor original da carroçaria, a fim de possibilitar a sua reprodução, entre outras missões.

A Citroën é o parceiro deste projeto histórico através de múltiplos contributos: cedência do veículo, promoção da aventura e um envolvimento total que torna possível toda a dinâmica em torno do “Scarabée d’Or”.

O Conservatório da Marca prevê expor o renovado “Scarabée d’Or” junto do veículo histórico a tempo das celebrações do centenário da Marca, em 2019. 

PROJETO “SCARABÉE D’OR”, UM DESAFIO PARA OS JOVENS      

O “Scarabée d’Or” é um veículo semilagarta Citroën B2, modelo K1, e foi o primeiro veículo motorizado da história a efetuar a travessia do Sahara, em 1922. Ao organizar esta expedição pioneira, André Citroën demonstrou ao mundo a fiabilidade dos automóveis da sua Marca. Epopeia humana comandada por George-Marie Haardt e Louis Audouin-Dubreuil, foi o préludio das célebres travessias “Croisières Noire” e “Croisières Jaune” da Citroën, realizadas em 1924 e 1931, respetivamente.

O “Scarabée d’Or” está na base de um projeto confiado a estudantes: “Scarabée d’Or, um desafio para a juventude”, lançado em junho de 2016. Tem como objetivo a reconstrução do “Scarabée d’Or”, numa proposta da associação “Des Voitures & Des Hommes”, em parceria com a Citroën, o Museu das Artes & Ofícios e a “Aventure Peugeot Citroën DS”. Este audacioso projeto estará concluído em 2019.

Ao longo do primeiro ano do projeto foram mobilizados mais de 60 estudantes e 20 professores, totalizando 600 horas de atividades, organizadas em modo de projeto, entre os diversos campus e escolas:

–       Os estudantes da Escola Nacional Superior de Artes & Ofícios: ENSAM – campus de Cluny (71), Metz (57), Angers (49) e Lille (59):

–       Liceu dos ofícios do automóvel e do transporte em Château d’Epluches (Saint-Ouen l’Aumône – 95).

–       Os primeiros tiveram por missão criar modelos do “Scarabée d’Or” original exposto no Conservatório Citroën e realizar o conjunto dos planos; os segundos estão encarregues da reconstrução da carroçaria e do motor.

UM SEMILAGARTA ENTRA ESTA SEMANA AO MUSEU VIRTUAL DA MARCA      

Coincidência de calendário? Esta semana, um novo modelo junta-se ao museu virtual da marca: o semilagarta “Croissant d’Argent” (“Crescente de Prata”), unidade que participou na “Croisière Noire” organizada por André Citroën. Depois da primeira travessia do Sahara, em 1922, jornada feita pelo “Scarabée d’Or”, teve lugar esta outra expedição, também conhecida como “Citroën-Centre-Afrique”, ligando Colomb-Béchar (Argélia) a Tananarive, através de Hoggar e do Chade ao longo de 10 meses (entre outubro de 1924 e junho de 1925). O comboio de veículos era composto por 8 semilagartas, entre as quais o “Croissant d’Argent”.