Red Bull Music Academy Culture Clash – A primeira edição portuguesa foi ganha pelo CLUB ATLAS.


Numa noite cheia de emoções conduzida pela dupla Gisela João e Alex D’Alva Teixeira, o Coliseu de Lisboa recebeu, ontem, 20 de outubro, a primeira edição portuguesa do Red Bull Music Academy Culture Clash tendo sagrado como campeões a crew da Club Atlas.

As equipas eram quatro; Club Atlas, Moullinex Live Machine, Matilha e Batida + Kambas e o Próprio Kota!.  A exigência era a de apresentar música nova. O vencedor seria quem conseguisse arrancar mais aplausos do público.

Em quatro palcos, um para cada equipa, assistimos a uma luta de ‘todos contra todos’, com uma perfeita interação com o público que enchia por completo o Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Público esse que teve a palavra final sob a forma de “muito barulho” escolhendo como grande vencedora da noite a Club Atlas de Branko, Fred Ferreira, Riot, Kalaf, Pongolove e Carlão.

O evento foi organizado pela Red Bull Music Academy e chegou a Lisboa depois do enorme sucesso em Londres, Nova Iorque, Toronto e Milão. É um conceito inovador inspirado nos famosos sound clash rivais nas ruas de Kingston, na Jamaica.

Ficou a vontade de mais, mas com um melhor som e numa sala mais ampla.

 

Constituição das equipas [crews]:

Club Atlas: liderada por Branko, contou com parte da família Buraka Som Sistema, Riot, Kalaf e Pongolove que deu a voz ao hit “Kalemba (Wegue Wegue)” e também com o homem da frente dos ex-Da Weasel, Carlão e Fred Ferreira, responsável pela percussão da Banda do Mar.

Moullinex Live Machine: os representantes da etiqueta eletrónica Discotexas Moullinex e Xinobi juntaram-se a Da Chick, dona daquela voz carregada de funk, e a referência do rock The Legendary Tigerman.

Matilha: juntou o finalista do Red Bull Thre3Style 2015, DJ Ride, ao habitual navegador dos charts nacionais, Jimmy P e aos MGDRV, anteriormente Macacos do Chinês e que recentemente se encontraram com DJ Ride no LP “From Scratch”.

Batida + Kambas e o Próprio Kota!: resultou da ligação íntima entre Portugal e Angola: Batida, o mágico que traz os anos 60 e 70 da música angolana e acrescenta sonoridades atuais; DJ Satélite, com reconhecidos sets de afro-house e kuduru a rolar no Boiler Room; Karlon, o fundador dos Nigga Poison; os detentores dos melhores “moves” de hip-hop André Cabral, Gonçalo Cabral e Bernardino Tavares; e o ícone e promotor desta relação estreita com a música angolana, Bonga.