O Piloto português Miguel Oliveira, que partiu da 16ª posição para o Grande Prémio da Argentina de MotoGP, terminou em 13º lugar. O vencedor foi Aleix Espargaró, que numa corrida histórica para a Aprilia, regressou às vitórias, algo que não acontecia desde 2011.
Miguel Oliveira (KTM) explicou hoje o 13.º lugar obtido no Grande Prémio da Argentina de MotoGP, atribuindo “o calor” e a falta de “aderência” que sentiu ao longo desta terceira corrida do Mundial de velocidade.
“Não estou satisfeito com o resultado, mas, considerando as condições, consegui o melhor que podia. Estava muito calor e era difícil ter aderência”, regeriu o piloto natural de Almada, na conferência de imprensa virtual que se seguiu à corrida em Termas de Rio Hondo.
“Senti-me tão forte e competitivo que não esperava que a corrida fosse tão dura”, sublinhou o piloto luso, revelando ter sentido, a determinada altura da prova, que “o risco era demasiado alto para conseguir ganhar uma posição”, mas disse sentir que a equipa está “motivada para fazer melhor”.
Aleix Espargaró conquistou o Grande Prémio da Argentina em MotoGP, com um resultado histórico para a Aprilia que consegue a sua primeira vitória desde 2011 (na categoria 125cc, por Maverick Vinãles). Também para o experiente piloto espanhol, esta foi a primeira vitória numa corrida em MotoGP. Espargaró é agora o novo líder do Mundial, destronando Enea Bastianini.
Espargaró, de 32 anos concluiu as 23 voltas do traçado de Termas de Rio Hondo em 41.36,198 minutos, deixando o compatriota Jorge Martin (Ducati) em segundo, a 0,807 segundos, e o também espanhol Alex Rins (Suzuki) em terceiro, a 1,330, enquanto Miguel Oliveira foi 13.º, a 14,456 segundos do vencedor.
Com este primeiro triunfo em MotoGP, o mais velho dos irmãos Espargaró subiu à liderança do campeonato, com 45 pontos, enquanto Miguel Oliveira soma, agora, 28 pontos, ocupando a sétima posição.