Armando Aldegalega: apresentou livro biográfico “Uma Vida a Correr por Paixão”

Aos 85 anos, Armando Aldegalega apresentou livro biográfico "Uma Vida a Correr por Paixão" e afirma “Vou correr até que as pernas me deixem"

Armando Aldegalega
Armando Aldegalega: apresentou livro biográfico "Uma Vida a Correr por Paixão" - ©Marcelino Almeida

Armando Aldegalega, atleta que representou Portugal por duas vezes nos Jogos Olímpicos, apresentou esta quinta-feira o livro biográfico “Uma Vida a Correr por Paixão” e afirmou que vai continuar a correr até que as pernas o deixem.

Da autoria de José Man, o livro que testemunha algumas histórias da vida de Armando Aldegalega foi apresentado na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, perante uma plateia cheia de amigos. Os campeões olímpicos Carlos Lopes e Rosa Mota foram dois dos atletas que marcaram presença no evento.

Em 1962, Armando Aldegalega foi o primeiro português a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Madrid, e esteve por duas ocasiões em Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 1964, e em Munique, em 1972, bem como em campeonatos europeus, participando na maratona.

“O José Man disse que queria fazer um livro sobre a minha história e passámos juntos muitas horas. É um trabalho maravilhoso e estou muito grato. Vou continuar a correr até que as pernas me deixem”, assumiu Aldegalega que, aos 85 anos, ainda se mantem em boa forma e em atividade.

O atleta que continua a participar e a impressionar em várias provas de atletismo no discurso de apresentação da sua biografia, agradeceu ao Sporting, o seu clube de sempre, sublinhando “Sem Sporting, não havia Armando Aldegalega. Deram-me todas as condições para poder singrar na vida”.

Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, deixou igualmente algumas palavras acerca de Armando Aldegalega, durante a apresentação do livro biográfico, considerando que o seu “caráter e personalidade superaram a sua estatura”.

“Correu milhares de provas, ganhou centenas de medalhas e foi campeão nacional da maratona muitas vezes. Nunca ganhou nenhuma das medalhas que ficam na história, mas ganhou a medalha mais importante, a medalha de homem-cidadão”, salientou Jorge Vieira.

aNOTÍCIA.pt