Força de Fuzileiros realiza treino de tiro

A Força de Fuzileiros nº 3 termina hoje um treino de tiro real que decorreu esta semana em Pinheiro da Cruz.

Fuzileiros treino de tiro
Força de Fuzileiros realiza treino de tiro - ®DR

A Força de Fuzileiros nº 3 terminou um treino de tiro real que decorreu em Pinheiro da Cruz, Grândola.

Este exercício de tiro permite manter os padrões de prontidão operacional dos fuzileiros,  com o foco no treino do pelotão anticarro e do pelotão de reconhecimento, garantindo a preparação dos militares que irão estar empenhados em futuras operações, como a missão na Lituânia e exercícios internacionais.

Fuzileiros treino de tiro
Força de Fuzileiros realiza treino de tiro – ®DR

 

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

  • ​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro; 
  • ​Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças; 
  • Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado; 
  • Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves; 
  • Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar; 
  • Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções:

  • Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;
  • Três Cruzes de Guerra, colectivas;
  • Medalha de Ouro de Serviços Distintos;
  • Ordem do Infante D. Henrique;
  • Ordem de Liberdade;​
  • Medalha da Ordem de Tamandaré.​

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

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