Joan Barreda manteve a liderança da geral mas o vencedor da quarta etapa foi Matthias Walkner vencendo assim o ‘duelo’ que manteve com Barreda durante o dia.
A quarta etapa fica para a história, não pelas performances, mas sim pela série de desistências, essencialmente, dos chamados nomes de ‘peso’.
Nas motos, Toby Price (KTM), a 30 quilómetros do final da quarta etapa, caiu, fraturou o fémur da perna esquerda e teve de ser transportado de helicóptero para o hospital. Esta teria sido apenas mais uma ‘queda’ do Dakar, não fosse o facto de Paulo Gonçalves ter parado para assistir Toby, demonstrando assim, uma vez mais, o seu elevado espirito de desportivismo. Paulo Gonçalves, quando parou estava a cerca de 15 minutos do líder, vindo a acabar a etapa com cerca de 30 minutos em relação ao vencedor da etapa, Matthias Walkner …… que curiosamente foi assistido por Paulo Gonçalves no Dakar de 2016. O veredito da organização em relação a mais esta manifestação de companheirismo e desportivismo foi a reposição do tempo perdido, passando Paulo Gonçalves a ocupar o sexto lugar da geral .
Alessandro Botturi, o único piloto Italiano do Dakar, a 30 quilómetros da meta teve uma queda que lhe provocou um traumatismo craniano e vários hematomas.
Nos carros, Nasser Al-Attiyah não se apresentou ao inicio da 4ª etapa, depois de ontem ao ter entrado num buraco ter ‘arrancado’ uma roda, tendo o seu Toyota Hilux ficado com danos consideráveis.
Yazeed Al-Rajhi, comunicou à organização a sua intenção de abandonar a prova, após a sua passagem pelo primeiro controle.
