BoCA – Biennial of Contemporary Arts de regresso em 2019

A BoCA - Biennial of Contemporary Arts está de regresso e ainda mais comprometida em reforçar o seu carácter de transversalidade promovendo a sinergia entre territórios artísticos, entre instituições culturais, entre públicos e entre cidades.

BoCa
BoCA - Biennial of Contemporary Arts / 2ª edição

 

Depois da estreia em 2017, a Bienal de Artes Contemporâneas tem já datas marcadas em 2019: de 15 de Março a 30 de Abril são três as cidades que vão receber, simultaneamente, uma extensa programação que coloca em diálogo as artes visuais, a performance, as artes cénicas e a música.

Nesta 2ª edição, às cidades de Lisboa e do Porto junta-se Braga, como cidade convidada, num gesto que propõe a descentralização da oferta cultural através da expansão da representatividade e visibilidade dos artistas e dos seus projectos a nível local, nacional e internacional.

Teatros, museus, galerias, discotecas e outros espaços culturais das três cidades vão receber maioritariamente projectos em estreia mundial e nacional. Vai ser possível descobrir novas perspectivas de estéticas e linguagens, tanto de artistas que se lançam a novos contextos de criação e de apresentação, como de artistas que dão a conhecer o seu trabalho pela primeira vez em Portugal.

Nesta edição integram a programação artistas consagrados e artistas com um percurso em consolidação. Os primeiros nomes confirmados são os da coreógrafa Marlene Monteiro Freitas, que estreia mundialmente a sua primeira instalação (Mosteiro de São Bento da Vitória / Teatro Nacional São João, Porto), o artista plástico Pedro Barateiro que estreia a sua primeira criação de palco (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa), a dramaturga e encenadora Angélica Liddell que estreia uma nova criação para um espaço não convencional (Mosteiro de Tibães, Braga) e o enérgico baterista Gabriel Ferrandini que se aventura na sua primeira criação de palco com texto e encenação sua (Teatro Municipal do Porto e Teatro Nacional D. Maria II).

A BoCA teve a primeira edição em 2017 e contou com a participação de 59 artistas nacionais e internacionais, 22 instituições culturais para 52 actividades, 37 em estreia (19 mundial, 18 nacional).

Tal como aconteceu no período entre edições – que levou as actividades da primeira BoCA às cidades de Castelo Branco, Viseu, Braga, Évora, Loulé, Montemor-o-Novo, Paris, Bruxelas, Hamburgo, Lausanne, Valência, Santiago do Chile e Buenos Aires – também na segunda edição está prevista a circulação nacional e internacional que reflecte o interesse em contribuir, de forma continuada, para uma abrangente visibilidade dos diferentes criadores e formatos artísticos produzidos e apresentados.

“Sinergias novas, diálogos estimulantes e valorização de diferentes espaços e territórios artísticos.” Nas palavras do director artístico John Romão, tudo isto é e será a segunda edição da BoCA – Biennial of Contemporary Arts.