A Cision, líder mundial em inteligência de media e de consumidores, apresentou hoje a edição portuguesa do seu 16.º relatório anual Estado dos Media, um estudo de referência que reúne a perspetiva de mais de 3.000 jornalistas em 19 países. O relatório de 2025 destaca as principais tendências que estão a moldar o jornalismo atual — desde a adoção crescente da inteligência artificial (IA) à fragmentação do comportamento do público e à importância renovada da relevância, precisão e relações humanas no trabalho dos profissionais de relações públicas (RP).
Com mais de quinze anos de existência, o Estado dos Media é uma ferramenta essencial para compreender a dinâmica entre jornalistas e profissionais de comunicação, oferecendo este ano uma análise mais profunda das diferenças regionais entre América do Norte, EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e APAC (Ásia-Pacífico), bem como os desafios e oportunidades partilhados à escala global.
“As conclusões deste ano reforçam a importância das equipas de RP se focarem na precisão, empatia e adaptabilidade”, afirma Jim Daxner, Chief Product Officer e Diretor de Estratégia da Cision. “O panorama mediático está a mudar rapidamente — a IA está a redefinir a criação de conteúdos, o público está mais fragmentado e os jornalistas enfrentam pressões crescentes. Este relatório oferece um guia prático para que os profissionais de comunicação possam tornar-se parceiros valiosos e de confiança neste novo contexto.”
Principais conclusões do relatório 2025:
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Relevância é crucial – 86% dos jornalistas rejeitam de imediato propostas que não se alinhem com os seus temas ou públicos, sublinhando a importância de mensagens personalizadas e bem direcionadas.
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O comunicado de imprensa mantém-se como ferramenta central – 72% dos profissionais continuam a considerá-lo o recurso mais útil fornecido pelas equipas de RP, sobretudo quando acompanhado de elementos multimédia.
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IA: uso crescente, mas com reservas – Mais de metade dos jornalistas já recorrem a ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, mas 72% expressam preocupações quanto à veracidade dos conteúdos gerados. A supervisão humana permanece essencial.
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Relacionamento direto continua a ser valorizado – 85% dos jornalistas indicam que um simples contacto por e-mail, mesmo sem proposta de tema, é a melhor forma de iniciar uma relação profissional.
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Redes sociais em mudança – O LinkedIn mantém-se como a principal plataforma profissional, mas há variações regionais significativas: o WeChat domina na China, o WhatsApp é amplamente usado na EMEA, enquanto o BlueSky ganha destaque na América do Norte.
Um retrato global para uma comunicação mais estratégica
Com uma abrangência inédita, o relatório reúne dados que refletem um setor em transição, oferecendo orientações práticas sobre como adaptar o discurso às especificidades regionais e culturais. As conclusões abordam ainda estratégias eficazes de pitching, formatos multimédia preferidos, a utilização da IA na produção de conteúdos e formas de construir relações duradouras com os media num ecossistema digital cada vez mais fragmentado.
Leia aqui o relatório completo, em Português, sobre o Estado dos Media em 2025.
