“Manifesto”: O novo branco do Dão que exalta a alma de uma vinha com 45 anos

“Manifesto” é o novo branco premium do Dão que celebra a frescura da Serra da Estrela com elegância, complexidade e identidade única.

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Manifesto Dão
"Manifesto": o novo branco do Dão que exalta a alma de uma vinha com 45 anos - ®DR

Com frescura vibrante, aromas complexos e estrutura elegante, “Manifesto” é o novo vinho branco da No Rules Wines que promete marcar o panorama dos vinhos premium portugueses. Produzido a partir das castas Bical, Malvasia-Fina, Cerceal-Branco e Encruzado, este branco do Dão — colhido em 2022 — destaca-se pela sua identidade singular e pela expressão pura do terroir de altitude da sub-região da Serra da Estrela.

No nariz, revela notas de pedras molhadas, limão, toranja e maçã golden. Na boca, apresenta uma acidez firme, textura sedosa e profundidade notável, num equilíbrio que homenageia a frescura natural da região onde nasceu. “É um grande branco do Dão, com ambição, mas sem excessos. Um vinho de finesse e estrutura”, afirma o enólogo Tiago Macena.

Este é um vinho que foi feito para o presente, mas com um olho no futuro. Com apenas 1000 garrafas produzidas, o “Manifesto” estagiou 11 meses em barricas novas de carvalho francês, seguido de mais de dois anos de envelhecimento em cave, antes de ser lançado no mercado. A fermentação começou em inox, mas parte do mosto foi transferida para duas barricas de 500L, onde completou a fermentação e o estágio, respeitando o ritmo natural do vinho.

O resultado? Um branco gastronómico e camaleónico, que tanto acompanha pratos sofisticados como pato laqueado ou ramen, como realça sabores mais simples e reconfortantes, como uma pizza artesanal ou legumes grelhados. Servido entre os 12 e os 14 graus, num copo de balão amplo, expressa todo o seu potencial aromático e sensorial.

A origem? A vinha da Torre, localizada em Girabolhos, na aldeia de Vila Nova de Tazem, um enclave vitícola no Vale do Mondego, em plena Serra da Estrela, conhecida pela sua altitude e amplitude térmica — condições ideais para brancos com frescura e longevidade. As castas foram colhidas em simultâneo, respeitando a diversidade natural do vinhedo, plantado nos anos 80.

Segundo Tiago Macena, o “Manifesto” foi pensado como “um vinho do lugar, com tempo e identidade”, com potencial de evolução entre 7 a 10 anos, ganhando complexidade em garrafa. “Viva o Dão”, remata o enólogo, deixando o apelo a descobrir um vinho que é tanto uma afirmação de terroir como uma proposta arrojada no universo dos vinhos portugueses de excelência.

aNOTÍCIA.pt