Termas Centro regozijam-se com a continuação das comparticipações de tratamentos pelo SNS

As Termas Centro, vieram hoje, aplaudir o facto de o Orçamento de Estado para 2021, contemplar a continuação da comparticipação do Estado nos tratamentos termais. Desta forma, os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão poder continuar a prescrever estes tratamentos a quem deles necessita para 2021.

Termas Centro comparticipações SNS
Termas Centro regozijam-se com a continuação das comparticipações de tratamentos pelo SNS - ©Armando Saldanha (Aldrabiscas)

O Consórcio Termas Centro, veio hoje, 2 de dezembro, congratular-se com o facto de os médicos do SNS, poderem continuar a prescrever tratamentos termais aos seus pacientes, durante o próximo ano, uma vez que as comparticipações que vigoraram nos anos de 2019 e 2020, não estava prevista na proposta inicial do OE 2021.

No entanto, na discussão e votação na especialidade do OE, a maioria dos deputados aprovou duas propostas de alteração apresentadas nesse sentido, da autoria do PS e do PSD, com contributos de deputados de círculos eleitorais onde existem estâncias termais.

“É com alívio e grande satisfação que vemos que a Assembleia da República reconheceu a situação excecional que as Termas viveram neste ano de 2020. O prolongamento das comparticipações do SNS nos tratamentos termais para 2021, num ano que todos esperamos que seja sinónimo de início da recuperação, vai seguramente ter um impacto decisivo na atividade das Termas” sublinha Adriano Barreto Ramos.

O coordenador da rede Termas Centro, destacou ainda os resultados muito positivos que as Estâncias Termais alcançaram em 2019, com a reintrodução das comparticipações do SNS.

Recorde-se que as comparticipações dos tratamentos termais por parte do SNS, mediante prescrição médica, regressaram em 2019, depois de terem sido suspensas em 2011. O regresso assumiu a forma de projeto-piloto durante o ano de 2019, sujeito a avaliação dos seus efeitos.

No entanto, face à situação de pandemia, que provocou a suspensão abrupta da atividade termal, a medida quase não teve efeitos em 2020, um ano difícil para as Termas, que as propostas de alteração do OE 2021 agora aprovadas pretenderam atenuar.

Relativamente às medidas de segurança, exigidas pela DGS, para controlo e combate da pandemia Covid-19, Adriano Barreto Ramos, lembra que “As Termas portuguesas, e as Termas da região Centro em particular, são particularmente exigentes em termos de segurança sanitária e estão mais do que preparadas para receber os aquistas com a máxima segurança. Estamos certos de que as Termas irão assumir-se cada vez mais como as prestadoras de saúde de excelência que são”.

Um total de 20 estâncias termais da região Centro integram o consórcio, representando 60 por cento do mercado nacional. A saber: Termas de Alcafache, Termas de Almeida – Fonte Santa, Termas de Águas – Penamacor, Termas do Bicanho, Caldas da Felgueira, Caldas da Rainha, Termas do Carvalhal, Termas da Curia, Termas do Cró, Termas da Ladeira de Envendos, Termas de Longroiva, Termas de Luso, Termas de Manteigas, Termas de Monfortinho, Termas da Piedade, Termas de Sangemil, Termas de São Pedro do Sul, Termas de Unhais da Serra, Termas de Vale da Mó e Termas do Vimeiro.

 

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