Com 60 anos de atividade, 24 de internacionalização e a atuar em 16 mercados, os mercados externos representam para o Grupo Casais, segundo António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo, “70% do volume de faturação, pelo que é fundamental que o Grupo se assuma como uma empresa global. Esta operação financeira vai permitir uma maior exposição do Grupo junto desses mercados, essenciais neste processo, e aos quais agradecemos o sinal de confiança que depositaram nesta primeira emissão obrigacionista”. O CEO refere ainda que o Grupo “era, até agora, pouco reconhecido no seio dos grandes investidores internacionais, pelo que esta abertura ao mercado serve para nos posicionar à altura dos desafios e oportunidades futuras”.
A ambição do Grupo é, de acordo com António Carlos Rodrigues, “ser uma referência de solidez e conhecimento no setor da construção. Apostamos na inovação e medimos o nosso crescimento com base na capacidade e competência do Grupo. A evolução tecnológica permite ao Grupo dar novos passos na criação de soluções mais avançadas, como por exemplo sistemas de construção mais industrializados, maior integração do digital com o real, desenvolvimento de sistemas mais sustentáveis com maior eficiência energética, procurando responder às necessidades de conforto e até mesmo saúde, dos futuros utilizadores das nossas construções”, conclui o CEO.
A cerimónia de emissão obrigacionista denominada “Casais Notes 2019 – Emissão Grupada” decorreu na passada sexta-feira, na Euronext.
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A Casais foi criada a 23 de Maio de 1958 e é hoje, uma das maiores empresas do setor da construção em Portugal, mantendo o cariz familiar. Em 1994, iniciou o processo de internacionalização, na Alemanha. Atualmente, o Grupo opera em 16 países: Portugal, Alemanha, Angola, Bélgica, Gibraltar, Holanda, França, Marrocos, Moçambique, Brasil, Qatar, Argélia, Reino Unido, Emirados Árabes, Espanha e Estados Unidos, mas da história da sua internacionalização constam outros países como a Rússia, o Cazaquistão, a China e Cabo Verde. Em 2018 ganhou pela segunda vez consecutiva o prémio de melhor construtura nacional atribuído pelos Prémios Construir. Fechou o ano com um volume de negócios agregado de 469M€, sendo os mercados internacionais responsáveis por 319M€.
