Nelson Évora homenageado pelo Comité Olímpico de Portugal

Depois de Carlos Lopes, foi hoje a vez de Nelson Évora ser homenageado pelo Comité Olímpico de Portugal

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Nelson Évora homenageado pelo Comité Olímpico de Portugal - ®DR

Depois de voar no Ninho de Pássaro para o ouro Olímpico em 2008, Nelson Évora foi hoje homenageado pelo Comité Olímpico de Portugal, uma homenagem que o COP está a prestar aos cinco campeões Olímpicos

Depois de Carlos Lopes, foi a vez de Nelson Évora ser homenageado, em sua casa, por uma delegação do Comité Olímpico de Portugal (COP) que lhe entregou a obra artística de homenagem destinada a cada um dos campeões Olímpicos de Portugal. “É um ato singelo, é um ato simples, mas cheio de significado”, disse José Manuel Constantino, Presidente do COP. “Queremos testemunhar-te o agradecimento do COP e o agradecimento de Portugal daquilo que é o teu valor desportivo, do que conseguiste em termos pessoais e sobretudo para o desporto nacional”.

Junto de alguma família e amigos, Nelson Évora recordou o início do seu percurso Olímpico, com a presença no Festival Olímpico da Juventude Europeia em 2001, a que se seguiram os Jogos Olímpicos de 2004, 2008, 2016 e 2020. “Sabemos que podemos lá chegar, mas achamos sempre que é um sonho, porque muitos sonham. Eu sinto-me muito sortudo”. E a porta, que simboliza o recomeço e aspossibilidades sem fim, representa também a forma como o atleta encara a sua vida. “Tenho de agradecer ao artista que fez a porta… Tenho 38 anos, estou no final da minha carreira e é verdade que quando uma porta se fecha abrem-se outras. Já tenho muitas à espera por isso estou feliz por tudo aquilo que alcancei. Sou um homem feliz, sou um homem concretizado”.

Diana Gomes, presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, e que partilhou as presenças Olímpicas em 2004 e 2008, agradeceu a Nelson Évora a carreira e a “história linda que deixas escrita”.

As portas que estão a ser entregues são uma obra artística do português Telmo Guerra, natural da Covilhã, mas emigrante na Suíça desde 2012. O artista gosta de trabalhar essencialmente em gravura de rostos pela capacidade que têm de “desassossegar”. Apesar de utilizar todo o tipo de materiais, gosta de utilizar as portas pelo seu simbolismo de novos começos, oportunidade e desafios.

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